Sou muita ternura ou chama , sou amor e paixão , sou meiga e sonhadora, uma sonhadora eterna ! Sou assim e assim, romantica , selvagem, calma e feroz, mas... sincera

Eu mesma!

Image and video hosting by TinyPic

Selo para Levar Consigo


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Tua e lua













Anoitece e sei-me tua

Saboreia-me sem freio
seda preta e distinta
e do sonho faço a cama de desejo

Vem a fome...

(quente das rugas no tempo)

Um hálito sol, corpo vento
(e repara no sentimento)

Silêncios que se inspiram
a pele onde a terra e o céu respiram

Ser lábio no teu abraço
do nosso íntimo me satisfaço

Amanhece-me a lua

(o amor sou eu)









quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Oração de Amor





E por fim senti...

Abres-me os sonhos da vida
todas as rezas são aguarelas
pinceladas no santuário das minhas asas

No veludo dos meus olhos
chorei dentro de ti









Almas no tempo






Os meus dedos ainda dançam...
perdidos na pele, respiram-te o cheiro

Os meus olhos ainda amam
procuram uma melodia sem lágrimas

As mãos ainda choram...
o desejo do teu mundo inteiro
(pulsar de sabores que nunca se foram)

O toque ainda escreve
o coração das palavras

Perdoa-me...
vive-me no corpo a saudade
( sentimento das horas sem piedade)

E o teu amor é voz muda
o grito que não dou em liberdade

Ainda se unem as almas...
festa de borboletas despidas





terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cansada




Nada
apenas resta o nada
estou cansada

Cansada de me agradar
agradar-vos
e sofrer punhaladas

Cansada da perfeição
muito amada e pouco amada
perto de ser imperfeita
e chorar por ser magoada

Estou sim, cansada!
dos dias, das noites em vão
do tempo sem dormir e em serão
à procura da solução
derivando entre o sim e o não

Cansada!
dos elogios quando dou e estou presente
e ser relembrada nos piores momentos
cansada da ganância, do abraço longe de mim
esfaqueada quando me encontro no chão e algo é ruim

Cansada!
de julgamentos
de criticas destrutivas, sem calma
de conselhos vazios, amargos
de peritos, grande sabedores, sem alma

Cansada!
que me apontem o dedo quando erro
esquecendo que sou mulher e humana
cansada das palavras onde me enterro
sentimentos pisados e tudo me engana

Cansada!
do pranto à partida
do choro à chegada
em função da vida

Cansada!
de sorrir com a dor a torturar
da cruz que carrego anos seguidos
e a saudade a atormentar

Tenho os ombros doridos, o coração despido
sob a melancolia crepuscular
dos meus dias, tristonhos, sombrios, perdidos
dedos a sangrar de tantos versos por expressar

Quem, quem, procura saber ou entender?

Esgotada
não falem o meu nome sem ouvir a razão

Estou cansada, repito, cansada!
preciso respirar

domingo, 23 de novembro de 2014

Nada é e tudo é



O jardim não é de pedra

Seios respiram flores
no astro do ventre
toques sorvem suores

O coração é felicidade

Beijos dançam na eternidade
incendeiam-se segredos
mãos cegas descobrem a intimidade

A mente apaga o tempo

Da urgência dos sentidos
paixão a transbordar, mel e ternura
e...a língua
(incansável, paladar a sussurrar loucura)

Os sonhos não são mudos

Nuvens ao vento, odor agreste
no berço do espaço, taças cremosas
o sabor de nós, perfume celeste

A melodia não é distante

Tu, doçura ou amargura, feroz
entre a espera e a esperança
o sorriso da tua voz

Desvenda-me ilhas que não sei
tenho sede para descobrir
o que ainda não te dei

terça-feira, 15 de julho de 2014

Por onde andas?




Sem rumo nem norte
a eternidade procura uma casa, na vida e na morte

Se és poeira que chora na terra sem amparo
serei a pétala, orvalho no sol do chão
e se te afastas, o céu será pássaro

Qual a estrela onde adormeces, que não te acordo?
quisera eu, ser a luz no sono dos teus olhos

Se és caravela e não sabes navegar
serei o búzio, a concha, o leme
a viagem, o segredo, brisa, mar

Onde fica a lua dos teus beijos?
este amor que tanto anseio, inundar-te-ia de desejo

Envelheceram as madrugadas
abandonei-me à minha sorte
esperas enrugadas no meio do nada

Por onde andas que não te alcanço?
a lágrima da alma dói, abraço-te quando danço

Há sonhos nos meus livros, cores no silêncio
toques que se ouvem nas palavras, folhas nuas
versos soltos, magia, páginas que vivem no mistério


Por onde andas que não me lês?

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Néctar do desejo





O veludo dos olhos, esse teu sorriso
é alma, abraço, doce paraíso


Cada toque é um mundo a descobrir
Éden a desabrochar ardentemente
Semente da vida, gemidos a florir

O pulso a acelerar 

Do desejo, concerto de amor
a origem do arco-íris é prazer que se anuncia
o paladar saboreia, a língua do sol em suor

Os seios na boca, tão doce em seu néctar

entregue e aberta, ventre que sua na descoberta
queima, arde, arrepia nos dedos a voar

Pele com pele, doce ou salgada, pétalas nuas

fome de viver, no cais do corpo a navegar
o coração da mão, lava encandecida e sou tua

E o mar, ah o mar!

que só tu consegues agitar

A fragrância do amor, respira-se pela madrugada
guarda-me-te
serei sempre poema, alma iluminada e apaixonada



terça-feira, 13 de maio de 2014

Morte indesejada




Despertei de braço dado com o tempo
(juiz de todos os medos)

A memória assaltou aqueles momentos
que desejei enterrar para sobreviver
no fantasma do passado e a revolta do meus erros
acordei a morrer


Relembro cada pedaço do que fui, sou e possui
mar revolto, calmo
o que destruí e construí…

O mundo das lembranças e tudo me consome

suicídio da pele, a prisão onde a alma se isolou
algemada de emoções, liberto-me num grito silencioso
atiçando a chama das recordações onde tudo começou

Os sentimentos condenam-se com fome....

A dor esgota-me as forças, fere-me os lábios saudosos
o toque maquiavélico dos dedos procura reviver
os gestos de um poema na caricia de sermos nós
(ouvindo-me no corpo tanto querer)

Penso e repenso, soluços e saudades
amor proibido nas madrugadas em receio
do abandono entre tantas flores
e ainda respiro o teu cheiro

Cega das lágrimas
a poeira da solidão crua
tão minha e longe da tua

No abrigo da melancolia, adormeço para esquecer

O funeral da mágoa ressentida num pranto diário
dos versos inacabados que envelheceram na mente
o desejo consumido, sofrimento sem horário
e esse pesar ardente que uma flor sente

Fecho a cortina dos olhos, sonho viver
( invento o sol do teu sorriso para não chover)




domingo, 20 de abril de 2014

Há dias assim...





Há dias, a poesia não vive...

Porque há partidas onde nunca cheguei
palavras que nunca disse e por quem me apaixonei 
outras, jamais as direi 
há paixão que ainda não vivi 
e o amor que já te dei e não dei

Há dias assim...

Tudo esfria, no corpo, na alma, no coração
no vasto silêncio dos dias, o tempo chora lento 
(a tua ausência, o reencontro no pensamento )
o poema adormece-me no deserto da mão

Há flores, dias e noites, indiferentes às minhas aflições

O grito guardado
a saudade em brasa e arde
um toque esquecido no passado

Há dias assim...tudo é em vão

O mundo revirado
no avesso de mim mesma
as lágrimas ferem a realidade

Foram dias assim, amei-te sem saberes

Os poemas amarrotados, gritavam na gaveta, abandonados...

As nossas recordações

sexta-feira, 21 de março de 2014

Chama e neve




Desnuda-me no mistério da pele, a mulher

Acaricia-me...
com rosas tímidas, que transpiram para florescer

Entrego-me...

à tentação do beijo em flor
abraço o calor do teu suor
a sede do desejo tem sabor

(os poros gritam arrepiados)

Na volúpia do teu ser, adocicado de prazer
os seios em mel nos teus suados
num versejar de corpos intensos de viver

(delírio abafado, o jardim do pecado)

Faminta...desafio o vulcão
respira o coração, suspiros perfumados
na mão entre o ventre e o veludo da paixão

(os dedos enamorados)


 Em nós, sorri a primavera
danço para te enlouquecer
doce, doce, quimera

Desvenda-me

Sou chama, chuva, neve
canta

forte, leve

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Frio-quente




Calafrios...
no meu corpo
conjurado
é beijo na boca da tua mão
veste-me a pele quente
arrepios...

abusados
de paixão


Ardente

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Som do corpo

Danço-me...
És corpo que oiço
...quando me toco

És o som do amor

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O que preferes?





O que preferes,
morrer de amor ou paixão?

Excita-me, sim, excita-me, até que o coração doa de gemer, a pele seja o puro acto de prazer

Leva-me à loucura, selvagem, provoca-me, atiça-me, acende-me o fogo que o corpo procura

Sê homem o bastante, viril, apaixonado, amante, carne, carne viva, que vive e sabe amar, desafia-me, toma coragem, aluado, beija-me com os dedos, voa no toque, endurece o teu mais sagrado, faz uma viagem, descobre os meus segredos, entre caricias e lágrimas, sem paz, usa as tuas asas com apetite voraz

(imortal, a pele no seu pulsar)

Suga-me, devora-me, bebe dos meus seios e sente, crava no ventre, mesmo que seja com os dentes, brinca com a língua, nos ombros, nas nádegas, pernas e não te esqueças dos meus pés, grita, treme, faz o que quiseres, mas entra em mim, abre a porta do vulcão, sente a vulva ardente, o cabo das tormentas em excitação, o sangue quente!

Quero-te puro, doce, amargo, verdadeiro, não gosto do inverno, penetra-me, quero o inferno, ser o mar que cobre as tuas mãos em desejo, tu e todo por inteiro e virar sol, terra, o vento, respirar o teu odor, suar em orgasmo, dançar um louco amor, confundir o tempo e com entusiasmo!

E por fim se a sede ainda for muita, sacia-te na minha boca, bebe de mim, bebe-me toda, porque ainda sou muito louca!

( a água pode ser doce, salgada, cuidado, é sedenta a madrugada)

O que preferes, sumo ou vinho, calma ou perigo?
fode-me, fodemos, morre e morremos
igual o que escolhes, renascerei contigo

Algo mais belo, do que fazer amor comigo?


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Intemporal





E eras tu, era eu, éramos nós e o amor
de repente...estávamos sós

Estás ali, estou aqui, intemporais
esquecer-te, jamais

Ainda respiras no vento, o  perfume que exala da minha flor?

para lá dos astros





Adormeci as palavras, que escrevi
(retornei onde fiquei e outrora me perdi)

Na memória da minha boca, é doce o beijo

Dispo-me na casa do teu corpo, abro a porta do segredo
com dedos e sedas, flutuamos, sou tua inteira
a saudade é mar que desagua na pele sem medo
e assim te amo, ousamos, emoção pura e verdadeira
(para lá dos astros)

Eu sou o voo a caminho do nosso desejo
(volto sempre a ti nas asas dos teus lábios)

Tanta poesia, amor, tanta poesia, que sonhei por ti
( posso confessar-me? sempre te amei)



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ausência




Nunca encontrei as palavras, que chamassem a tua presença
vem à ilusão, que do meu corpo e alma, chora o poema

Sou a saudade que lês, na triste ausência




domingo, 26 de janeiro de 2014

Reconheço-me





Reconheço-me nos teus olhos, a magia
o brilho da noite eterna, sol
infinito, profundo, a noite abraça o dia

(a promessa da eternidade no teu olhar)

Recordo-me  nos teus lábios, o céu
doces, com desejo, insaciáveis
o beijo sem fronteiras, oásis, sem tabus

(sou tanto tua que só na tua boca sinto o verbo amar)

Sinto-me na tua voz, o mar
suavidade, rebeldia, homem e menino
eterna,  inquieta, sem destino

(a sabedoria e inocência da tua alma)

Reconheço-me no teu corpo
a  pele na pele do outro

( o toque do teu toque, soluça-me a fala)

E tudo para te dizer
amo-te






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Asas nuas




Sou nua quando escrevo

Porque desejas vestir a minha alma, se sabes serem nossas, todas as palavras?

Ouve-me...
liberta os teus medos, sou tua, nunca é tarde, espero-te e ainda é cedo

Tenho o teu nome, tatuado nas minhas asas